sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ava


Ava. voa em sua voz grave; ressoa no palco ali na choperia do sesc pompéia... fazia frio naquela noite de terça em sp, um 14 de julho um tanto melcancólico, garoava, e poucas pessoas se arriscaram a sair de casa, para ouvir aquela voz singular. ao seu primeiro timbre, impacto. sensação crescente. e eu maravilhado, vendo a moça desfiar notas fortes, intensas como ela, junto a uma banda afiadíssima. Ava, filha de Glauber Rocha; sim, o cineasta baiano. herdou do pai o talento inusitado, para criar, nas brumas da imaginação, a arte original. inaugural. visceral. real. e a noite, que se fazia apenas mais uma, tornou-se imortal. Ava.

[como dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, ei-la, a artista...]




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