terça-feira, 11 de janeiro de 2011

enquanto o repasto não chega

tenho fome

de um céu de
estrelas
luas
cometas

dimensões infinitas
para fugir do meu
universo em desencanto
dos descaminhos tantos

[enquanto o repasto não chega

neste mundo ainda em
loucura e vendeta
encerrado em si
careta

sacio minha fome
de sentimento, de infinito
com raras belezas
com vozes profundas

sopros de luz
clarões nas trevas
tão belas letras
e lendas

tenho sede