quarta-feira, 9 de setembro de 2020

A bailarina

Edgar Degas

 A bailarina flutua

em seu suave idílio

com sutis gestos tatua

pura vibração, rebrilho.


A bailarina sonha

um mundo de belezas reais

num giro inspira a alma tristonha

num salto enseja viagens astrais.


A bailarina tem classe

reinventa na dor o clamor

nas pontas dos pés renasce

o céu alcança, no movimento do amor.




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