Edgar Degas
A bailarina flutua
em seu suave idílio
com sutis gestos tatua
pura vibração, rebrilho.
A bailarina sonha
um mundo de belezas reais
num giro inspira a alma tristonha
num salto enseja viagens astrais.
A bailarina tem classe
reinventa na dor o clamor
nas pontas dos pés renasce
o céu alcança, no movimento do amor.
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