Há 40 anos o homem pisava na Lua. Depois de muitos séculos a sonhar com ela, enfim pôde alcançá-la, sem, no entanto, atingir toda sua amplidão e importância para a vida na terra, para além dos devaneios de poetas, seresteiros e afins. Bom, por falar em devaneio, aí vai uma homenagem à minha amiga de tantas horas, a Lua...
Killing moon
Lua matadora
sedutora
em tua soberba
imensidão
em tua transcendente
pulsação
tal qual onipresente
coração
Lua brilhante
ilumina evoluções
invasão
da mais profunda
condição
do ser
de ser
alucinado
pelo instinto
de não saber, esedutora
em tua soberba
imensidão
em tua transcendente
pulsação
tal qual onipresente
coração
Lua brilhante
ilumina evoluções
invasão
da mais profunda
condição
do ser
de ser
alucinado
pelo instinto
querer
Tua fascinante beleza
morre na lembrança
de quem gritou
de quem gozou
de quem sentiu
de quem chorou
de quem viveu
e renasceu
no amor
E o que seria dela, Lua, sem os poetas ? Diferente da Terra, a Lua faz os seus movimentos a partir dos olhares apaixonados. E só aparece pra quem realmente merece vê-la.
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