Quarta-feira de Cinzas
O Carnaval se despede
Se esvaíram as tintas
Se acabaram os confetes
Pelas ruas de ressaca
Caminham corpos sem sonhos
Pelas passadas fuzarcas
Esgueiram almas sem olhos
Dos dias e noites sem Dó
Restaram tão poucos em Si
E naquele que ensandece sob o Sol
Desvanece a essência em Mi
Em todos os desejos, vulcões
Em todos os sambas, fantasias
Em tão belos realejos, sensações
Em tão sedentos corações, utopias
[?]
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