as
primeiras letras
as
primeiras palavras
as
primeiras ideias
pensamento
e
então
num
sopro do vento
sou
dono de mim
movimento
num
repente
instante
ausente
do
vácuo me faço presente
sentimento
pressinto
o passado
vivo
o presente
hoje
e sempre
vivente
refaço
o espaço
tão
amplo, tão raso
recordo
o regaço
imemorial
de
tantas vidas
inaugural
e tão
real
universal
e na
cena casual
revivo
em alguém que vi de passagem
um igual
astral
numa
cidade casual
estrangeira
brasileira
mundial
toda
humanidade
vibra
e canta
em
minha verdade
essência
crianças
a sorrir
velhos
a sentir
mulheres
a reluzir
almas
rios incessantes
luares
brilhantes
vidas
pulsantes
plenilúnio
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