segunda-feira, 12 de abril de 2010

Romance marginal

Peço-lhe um cigarro
traduzo tua língua
sem ao menos
te ouvir.

Vejo em teus olhos
a chama incandescente
delirante
como Sol de praia no verão.

Tua mão desliza
esguia [enguia
levita
e oferece o cigarro em brasa.

Toco tua mão
e sinto tua pele
macia,
festiva.

E quando acomodo o cigarro entre
meus lábios
sinto o calor de
teus lábio.

[fogo a queimar minha
alma.

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