e quando não há esperança
e quando não há alegria
e quando não há utopia
e quando não há aliança
há de se criar sorrisos
há de se recuperar motivos
há de se perceber detalhes
há de se absorver olhares
e quando não há desejo
e quando não há bondade
e quando não há vontade
e quando não há esteio
há de se permitir
pulsar
há de se sentir
vibrar
há de se respirar
alimentar
há de se descobrir
revelar
enxergar oceanos
mergulhar
desbravar galáxias
brilhar
e na mais remota dimensão
viver
crescer
aprender
compreender
o insondável enigma de
ser
Faça o caminho inverso deste sentir...
ResponderExcluirTer
A Tangível certeza de
Ignorar
retroceder
esquecer
morrer
e na mais óbvia partícula
ofuscar
temer a rua
petrificar
cegar para chuva
encobrir
ter que esconder
definhar
ter que sufocar
paralisar
ter que insensibilizar
parar
ter que deixar
e se há desespero
e se há compromisso
e se há maldade
e se há obrigação
vai desviar a boca?
vai esquecer o essencial?
vai desperdiçar bobagens?
vai matar as lágrimas?
do que há de alianças
do que há de realidades
do que há de tristezas
do que há de desilusões?
INTEIROS